terça-feira, 20 de julho de 2010

Análise do livro: "Ataque do Comando P. Q."



1) Qual a relação do título do livro com a história lida?

A relação entre o título do livro “ Ataque do Comando P. Q. “ e a história, é que a maioria dos acontecimentos está relacionado com diferentes tentativas de Caco e seus amigos, Coruja e Beatriz, em decifrar quem era o hacker. Ele era Afonso Henriques inspirado no livro “ Triste Fim de Policarpo Quaresma “ para realizar suas invasões nos computadores da prefeitura e no sistema de vigilância da prisão, comandada por computadores.

2) Após a leitura da história de Moacyr Scliar "Ataque do Comando P.Q.", quais os conhecimentos que vocês adquiriram sobre o livro "Triste Fim de Policarpo Quaresma" de Lima Barreto?

Após a leitura do livro “ Ataque do Comando P. Q. “ nos iteramos da história de Policarpo Quaresma, morador do Rio de Janeiro no século XX. Ele era funcionário público importante, solteirão, mesantropo e todos os dias fazia as mesmas coisas. Policarpo era considerado esquisito e rejeitado pela sociedade. Era patriota. Sonhava em ser soldado, mas não passou nos exames. Dedicou-se a estudar o Brasil e seu objetivo era conhece-lo por inteiro. Foi um homem que buscou cegamente seus objetivos, esquecendo as demais necessidades, como por exemplo: casar, ter filhos, enfim construir uma família. Morreu na prisão (foi preso injustamente) sem alcançar qualquer objetivo.

3) Escreva sobre o julgamento de Policarpo Quaresma e o seu triunfo de acordo com a leitura do livro "Ataque do Comando P.Q.".

Policarpo Quaresma foi retratado como um homem perturbado, um maluco. Por quê? Porque ele acreditava no Brasil. Acreditava em nossa terra e em nossa gente, em nosso passado e em nosso futuro. Foi vítima de intriga política, tendo sua reputação publicamente comprometida. Triunfou sendo fonte constante de inspiração para Paulo Quadros (novo prefeito), mostrando-lhe a capacidade de nos indignarmos contra a injustiça, contra desigualdade, contra a corrupção. Tendo que acreditar em nosso pais, porque isso significa, antes de mais nada, acreditarmos em nós mesmos. No Centro Cultural Lima Barreto em Curuzu há uma estátua de Policarpo Quaresma segurando um texto em tupi-guarani, Policarpo ao contrário do que se poderia imaginar pela leitura do livro, está sorrindo.